PM apreende 60 máquinas caça-níqueis em bingo clandestino em Mogi das Cruzes
23/04/2025
(Foto: Reprodução) A polícia também apreendeu 60 noteiros (local onde o dinheiro é inserido nas máquinas), cinco HD's e R$ 1.550. Mais de 30 pessoas estavam no local no momento da ação. Bingo clandestino é localizado no Centro de Mogi das Cruzes
A Polícia Militar fechou um bingo clandestino na madrugada desta quarta-feira (23), no Centro, de Mogi das Cruzes. No total, foram apreendidos 60 máquinas, 60 noteiros (local onde o dinheiro é inserido nas máquinas), cinco computadores e R$ 1.550. Além disso, 35 pessoas estavam no estabelecimento no momento da ação. O imóvel fica próximo a um batalhão da PM.
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Segundo a corporação, os policiais abordaram uma mulher em frente ao estabelecimento. Ela informou aos agentes que o espaço funcionava como uma casa de jogos de azar. Eles entraram no local e encontraram cerca de 35 pessoas em uma sala e 60 máquinas caça-níqueis em funcionamento.
Ainda segundo a PM, foram encontradas diversas notas promissórias de nomes variados, além de uma quantia de R$ 304.
Uma mulher se identificou como representante do local. Com ela, os policiais localizaram mais R$ 182. No total, os militares apreenderam R$ 1.550 em dinheiro. Ela e mais duas pessoas que estavam no local foram encaminhadas para a Central de Flagrantes onde o boletim de ocorrência foi registrado.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher apontada como representante relatou que trabalha no local com o operadora de caixa há um mês das 18h às 6h. Ela disse ainda que não conhece quem a contratou e o pagamento era efetuado somente em dinheiro. O valor era deixado por um motoboy no estabelecimento.
Ela relatou que conseguiu o emprego pela mãe que frequentava o local. Ainda segundo o boletim, ela afirmou que era responsável pela premiação, caso algum jogador ganhasse. E disse que os pagamentos não eram frequentes e recolhia os valores.
Um dos jogadores declarou que frequenta o espaço há três meses para se distrair e que costumava gastar entre R$ 50 a R$ 100. Também disse não conhecer o responsável e que sempre ia até o espaço após o trabalho.
O cliente relatou que o pagamento era em espécie e que já ganhou algumas vezes. Ele disse também que o espaço servia alimentos e bebidas que não eram cobrados dos "clientes".
Um outro jogador disse que foi ao estabelecimento pela segunda vez, sendo a primeira vez no sábado (19). E que conheceu apenas a representante e não apontou o responsável pelo local. Ele relatou ainda que o gasto mínimo era R$ 10, mas podia fazer apostas diversas.
A polícia determinou a instauração de um termo circunstanciado. Os três foram liberados. O caso foi registrado como contravenções penais (jogo de azar) na Central de Flagrantes.
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Divulgação
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